Janaina e Max fecham parceria com MPF e MT terá núcleo de combate à violência política de gênero

Parlamentares se reuniram com o procurador-chefe do Ministério Público Federal em Mato Grosso, Ricardo Pael Ardenghi.

Administrador Administrador Set 3, 2025 1160 0

Janaina e Max fecham parceria com MPF e MT terá núcleo de combate à violência política de gênero
Foto: Assessoria

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Na tarde desta terça-feira (2), a deputada estadual Janaina Riva (MDB), procuradora especial da mulher da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, e o presidente do parlamento, deputado Max Russi (PSB), se reuniram com o procurador-chefe do Ministério Público Federal em Mato Grosso, Ricardo Pael Ardenghi, para tratar do combate e da prevenção à violência política de gênero no estado.

 

Durante o encontro, os parlamentares entregaram formalmente a denúncia da Procuradoria da Mulher sobre o episódio recente ocorrido em Pedra Preta, onde um vereador utilizou a tribuna da Câmara Municipal para se referir à prefeita Iraci Ferreira de Souza como “cadela viciada”. O caso gerou forte repercussão em todo o estado e foi classificado pela Assembleia como violência política de gênero.

 

Além da denúncia, Janaina e Max Russi propuseram a construção de uma parceria entre a Assembleia Legislativa, por meio da Procuradoria da Mulher, e o Ministério Público Federal para ampliar as estratégias de enfrentamento a esse tipo de violência, que, segundo eles, tem se tornado cada vez mais frequente em Mato Grosso.

 

A deputada destacou que o caso de Pedra Preta simboliza um problema estrutural que atinge não apenas lideranças políticas, mas todas as mulheres que se colocam em espaços de poder. Já o presidente Max Russi reforçou que a união de esforços institucionais é fundamental para coibir práticas que ferem a democracia e os direitos políticos das mulheres.

 

A expectativa é que, a partir dessa articulação, seja formatado um Núcleo de Combate à Violência Política de Gênero e estabelecidas medidas conjuntas para fortalecer a rede de proteção, ampliar denúncias e responsabilizar autores de ataques, garantindo às mulheres maior segurança e respeito no exercício de seus mandatos e funções públicas.